quarta-feira, 30 de maio de 2012

SÍNDROME ALCOÓLICA FETAL.




A Síndrome do Alcoolismo Fetal, SAF, termo usado para descrever o dano sofrido por alguns fetos quando a mãe ingere bedidas alcoólicas durante a gravidez, foi identificada pela primeira vez por volta de 1970.

A ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez, atinge a corrente sanguínea dela, passando, em seguida, para o feto através das trocas de nutrientes na placenta. Não há quantidade segura de álcool que possa ser ingerido durante a gravidez. Mas a quantidade e a fase da gravidez podem aumentar o risco de surgimento da síndrome, o filho pode ser submetido a uma dose tóxica de álcool durante sua gestação. O álcool pode ocasionar defeitos que variam de leve a grave, causando gestos desajeitados, problemas de comportamento e falta de crescimento. Um dos reflexos mais graves da toxicidade do álcool na gravidez podem ocasionar rosto desfigurado e retardo mental.


http://repositorio.ucp.pt/handle/10400.14/3613

quarta-feira, 16 de maio de 2012

PALESTRA ITÁLIA .

Contribuição do companheiro Olívio Dutra.




Na reunião da Coordenação do Diálogo Petista, 4 de novembro de 2011
Sempre fui desvinculado organicamente de estruturas
políticas antes e, depois, dentro do PT. Não reivindico
isso como virtude, mas não é tampouco um defeito, talvez
uma limitação. Venho da vertente sindicalista que ajudou
a fundar o partido.
Um balanço do PT, como partido de esquerda,
socialista e democrático, tem de vê-lo como parte da luta
histórica do povo brasileiro, em especial dos
trabalhadores, na busca de ferramentas capazes não só
de mexer mas de alterar a estrutura de poder do Estado e
sociedade brasileiros marcada por privilégios baseados
no enorme poder político, econômico, cultural de uma
minoria. O PT nasceu para lutar por uma sociedade sem
explorados e sem exploradores e radicalmente
democrática.
Antes do PT, ainda no século XIX, surge o PSB, o
primeiro partido de esquerda do Brasil republicano. O
movimento operário anarquista das primeiras décadas do
século XX era avesso à ideia de um partido. O PC surge
em 1922. O PT aparece numa conjuntura de enorme
agitação política reprimida por uma ditadura militar, fruto
do golpe de 1964 que recompôs as elites contra um
populismo que já não controlava mais as lutas sociais.
Este populismo, iniciado por Vargas e que inspira
Jango e Brizola, era dirigido por gente ligada ao latifúndio
“esclarecido”, um pouco na tradição dos republicanos
gaúchos- Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros – que
compartilhavam a ideia de que política não é para
qualquer um, que o povo precisa de alguém que o cuide.
O PT nasceu com a ideia de que o povo devia ser o
sujeito de sua história, o que marcou os seus primeiros
passos. Mas, à medida em que conquistou mandatos em
vários níveis, a coisa foi ficando “osca”, suas convicções
e perspectivas foram perdendo nitidez. Houve uma
acomodação na ocupação das máquinas institucionais
(inclusive no Judiciário).
Diante desse processo o PT não se rediscutiu, não
discutiu os efeitos dessa adaptação à institucionalidade
de um Estado e de uma sociedade que, para serem
democráticos, precisam ser radicalmente transformados.
Assim, o PT cresce quantitativamente – em 2011
temos três vezes mais diretórios municipais, passamos de
mil a 3 mil, em função de eleições e do fato de o partido
estar no governo federal e em governos estaduais,
municipais, além de ter eleito centenas de parlamentares
nos três níveis de representação.
E, bem mais que as ideias ou mesmo o programa, o
que mobiliza o partido, ultimamente, são as eleições
internas e externas. Somos todos responsáveis por isso:
a política como um “toma lá, dá cá”, confundindo-se com
negócios, esperteza,e a ideia de tirar proveito pessoal dos
cargos públicos conquistados. E tem gente chegando no
partido para isso, favorecidos pelo discurso da
governabilidade mínima com o máximo de pragmatismo
político.
Mesmo com os dois mandatos de Lula, demarcatórios
na história de nosso país,o Estado brasileiro não foi
mexido na sua essência. O 1º mandato foi de grande
pragmatismo, onde a habilidade de Lula suplantou o
protagonismo do Partido e garantiu, para um governo de
composição, uma direção, ainda que com limites,
transformadora da política. A política de partilhar espaços
do Estado com aliados políticos de primeira e última hora
de certa forma já vinha de experiências de governos
municipais e estaduais mas ali atingiu a sua quinta
essência. No 2º mandato, ao invés de o PT recuperar o
protagonismo, diluiu-se mais um pouco, disputando
miríades de cargos em todos os escalões da máquina
pública.
Quanto à Dilma, ela é um quadro político da esquerda.
Seu ingresso no PT, honroso para nós, não foi uma
decisão fácil para ela, militante socialista do PDT e sua
fundadora.
O PDT estava no governo da Frente Popular (PT,
PDT, PSB, PC, PC do B) no RS. Veio conosco no 2º
turno. No 1º turno sua candidata tinha sido a ex-senadora
Emília Fernandes. A relação do Brizola com o PT e com
nosso governo nunca foi tranquila. Tive de contornar
demandas descabidas para criar secretarias para abrigar
pessoas de sua indicação. Lembro o quanto lutamos pela
anistia e volta dos exilados ainda durante a ditadura.
Ocorre que em 1979, quando Brizola voltava do exílio,
nós, os bancários de Porto Alegre – eu era presidente do
sindicato da categoria – estávamos em greve. Caiu a
repressão sobre nós com intervenção no sindicato e
prisão de lideranças. Brizola permaneceu em São Borja
no aguardo de que, com a prisão dos dirigentes, a greve
acabasse. Veio até Carazinho, mas como a greve, apesar
da repressão, não terminara, voltou para São Borja. A
categoria tinha a expectativa que ele, pelo menos, desse
uma declaração contra a repressão ao movimento. Não
se manifestou.
Quando do governo da Frente Popular, em
decorrência de o PT e PDT terem candidaturas opostas àPrefeitura de POA (nosso candidato, eleito, foi o Tarso
Genro), Brizola, como presidente nacional do PDT, fez
pressão para que trocássemos os secretários pedetistas
ligados ao “trabalhismo social”: Dilma, Sereno, Pedro
Ruas e Milton Zuanazzi, caso contrário o PDT deixaria o
governo. Não concordamos. Eles foram mantidos nos
cargos e com plena liberdade para se decidirem sobre
sua vinculação partidária. Todos eles travaram uma
discussão intensa nas instâncias do PDT e deliberaram
desfiliarem-se e, posteriormente, após nova discussão
interna, desta vez nas instâncias do PT, filiarem-se ao
nosso partido. A Dilma, à época em que reabrimos a
negociação sobre os subsídios, favores tributários e
renúncia fiscal para a Ford, estava ainda no PDT e, como
Secretária de Minas e Energia do nosso governo,
participou da construção da decisão que, séria,
responsável e republicanamente tomamos. Sua postura
determinada nessas e em outras circunstâncias têm o
nosso reconhecimento, respeito e admiração.
Ela tem clareza sobre como funciona o Estado e como
deveria funcionar, sob controle público, para ser justo,
desenvolvido e democrático mas, a composição do
governo é um limitador e ela não vai poder alterar as
estruturas arcaicas e injustas do Estado brasileiro, coisa
que o próprio Lula, com toda sua historia vinculada às
lutas sociais da s últimas décadas, não conseguiu fazer.
Para mexer nisso, tem que ser debaixo para cima!
Então aí está o papel do partido que não pode se
acomodar. Nós, os petistas, nos vangloriamos de feitos
em prefeituras, governos estaduais e federal. Mas,
criamos mais consciência no povo para que se assuma
como sujeito e não objeto da política?
Nas eleições fala-se em “obras” e não se discute a
estrutura do Estado, como e quem exerce o poder na
sociedade e no estado brasileiros, os impostos
regressivos para os ricos e progressivos para os pobres,
as isenções, os favores tributários, a enorme renúncia
fiscal. Tem prefeitura do PT que privatiza a água,
aceitando o jogo do capital privado e a redução do papel
do estado numa questão estratégica como essa.
O PT não se esgotou no seu projeto estratégico, mas
corre o risco de se tornar mais um partido no jogo de
cena em que as elites decidem o quinhão dos de baixo
preservando os privilégios dos de cima. Nosso partido
tem de desbloquear a discussão de questões estruturais
do estado e da sociedade brasileira da disputa imediata
por cargos. Essa discussão deve ser feita não apenas
internamente, mas com o povo brasileiro.
Realizar Seminários onde se discuta até mesmo o
papel e o estatuto das correntes internas. Seminários com
os lutadores sociais para discutir como um o partido com
nossa origem e compromisso pode governar
transformadoramente sem se apequenar no pragmatismo
político.
A lógica predominante, diante das eleições do ano que
vem, é de governarmos mais cidades, mas qual a cidade
que queremos? A imposta pela indústria automobilística,
desde os tempos de JK, com ferrovias privatizadas e
sucateadas e o rodoviarismo exigindo que o espaço
urbano se esgarce e se desumanize para dar espaço
para o automóvel particular? Onde as multinacionais se
instalam com as maiores vantagens do mundo e as
cidades viram garagens para carros, onde túneis,
viadutos e passarelas, cuja capacidade se esgota em
menos de 10 anos, tecem teias de concreto que mais
aprisionam do que libertam o ser humano?
O PT deve refletir sobre suas experiências de
governar as cidades. São muitas e nenhuma definitiva. O
Orçamento Participativo não foi radicalizado ao ponto de
ser apropriado pela cidadania como ferramenta sua para
controle não só de receitas e despesas, verbas para
obras e serviços, no curto prazo, mas sobre a renda da
cidade, sua geração e o papel do governo na sua
emulação e correta distribuição social, cultural, espacial,
econômica e política. O Orçamento Participativo tem que
ser pensado não como uma justificativa para a
distribuição compartilhada de poucos recursos mas como
gerador de cidadania capaz de, num processo de
radicalidade democrática crescente, encontrar formas de
erradicar o contraste miséria/riqueza do panorama de
nossas cidades.
A crise econômica mundial está longe de ser debelada
e os países ricos têm enorme capacidade de “socializar” o
pagamento dela com os países pobres. No chamado
Estado de Direito Democrático o ato de governar é
resultado de uma ação articulada e interdependente entre
os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Ocorre que
na sociedade capitalista o Poder Econômico, que não
está definido na Constituição, é tão poderoso e influente
quanto todos aqueles juntos. Portanto, a confusão entre
governo e esse poder “invisível” privatiza o Estado e é
caldo de cultura para a corrupção.
Como presidente de honra do PT-RS tenho cumprido
agenda partidária, fazendo roteiros, visitando cidades,
participando de atos de filiações, ouvindo as lideranças
de base e discutindo o PT. Sinto-me provocado
positivamente com esta tarefa.
Mas na estrutura que existe hoje o Partido é cada vez
mais dependente, inclusive financeiramente, dos cargos
executivos e mandatos legislativos que vem
conquistando. É difícil, pois, uma guinada, sem que haja
pressão debaixo para cima sobre as direções , correntes,
cargos e mandatos. Assim como está o PT vai crescer
“inchando”, acomodando interesses. A inquietação na
base quanto à isso ainda é pequena mas é sinalizadora
de que a luta para que o PT seja um partido da
transformação e não da acomodação vale a pena.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

FAMÍLIA CHUTEIRA CANSADA

Este é um time de veteranos aqui na Brasilândia. Joguei 2 partidas no ano de 1995 quando meu joelho direito não permitiu mais que eu continuasse a minha humilde carreira de lateral direito.

terça-feira, 8 de maio de 2012

DNA da Brasilândia

BRASILÂNDIA, O MEU BAIRRO !


Brasilândia (bairro de São Paulo) – Wikipédia, a enciclopédia livre

pt.wikipedia.org/wiki/Brasilândia_(bairro_de_São_Paulo)

A BASE DO SISTEMA ECONÔMICO NO ISLAM .


Daniel Yussuf Abu Tariq6 de Maio de 2012 09:31


Sermão do Sheikh Mohamad Al Bukai
EM NOME DE DEUS, O CLEMENTE E MISERICORDIOSO!
Louvado seja Deus, Senhor do Universo, que a paz e as bênçãos de Deus estejam sobre seu Nobre Profeta, sua família, seus companheiros e sobre todos os muçulmanos até o dia do Juízo Final.
Hoje o mundo vive uma grande crise econômica, percebemos isso a cada manifestação, onde milhões de pessoas saem às ruas para pedir soluções para os problemas financeiros que assolam o a cada dia mais os seus países. E a pergunta mais importante é: porque o mundo está cada vez mais pobre, de onde surgem essas crises que têm tomado conta da economia da maioria dos países?
É sabido que o mundo virou uma ilha, comandada pelos ricos e cercada por mares de pobres. Queridos irmãos e irmãs, Deus o altíssimo, louvado seja, quando criou o ser humano não o deixou para se perder nessa vida. Ele enviou os mensageiros, revelou livros para encaminhá-los e para guiá-los para o caminho reto. O ser humano só sofre quando se afasta das orientações do seu criador. O último mensageiro, o profeta Muhammad ben Abdullah ben Abdul Mutaleb ben Háxime (SAAS) nos deixou revelado no AlcorãoSagrado tudo o que o ser humano necessita para alcançar a felicidade nessa vida e na vida eterna.
Hoje nós vamos falar sobre a economia islâmica. Sobre o sistema corânico que organiza essa arte tão importante em nossas vidas. É certo que não podemos falar sobre o tema inteiro nesse sermão, porque é muito extenso, mas faremos um resumo, falaremos sobre os princípios com que foram construídos a economia islâmica. Entre as características da economia islâmica, destaca-se o fato de que ela provém de uma fonte divina e não humana. Eis então a legislação entre o céu e a legislação da terra. Sabemos que existe uma grande diferença entre o criador e o conhecimento limitado do ser humano. Por isso a economia islâmica está baseada em cima do Alcorão Sagrado. E a primeira coisa que devemos saber é que o dinheiro, os bens e as riquezas pertencem a Allah, o nosso criador. Deus em sua infinita bondade disponibilizou tudo isso a cada um de nós. Mas é importante lembrar que são somos os donos da terra, somos apenas moradores e sendo assim detentores provisórios de tudo o que nela se encontra. Deus diz no Alcorão sagrado na Surata 2 Versículo 284 "A Allah pertence tudo quanto há nos céus e na terra" e diz também na Surata 57 Versiculo 7 "Crê-de em Allah e no seu mensageiro e fazei caridade que a ele vos fez herdar". Sem dúvida essa é a visão que a fé ensina quando falamos em bens. O islamismo nos ensina a usar o dinheiro e não adorá-lo, Allah não nos permite ser escravo dos nossos bens. O Islã nos proibiu o monopólio e nos ordenou a fidelidade e a lealdade no comércio. Não nos é permitido que ganhemos dinheiro de forma ilícita. Deus nos diz no Alcorão Sagrado na Surata 3 Versículo 130 "Óh crentes não exerceis a usura dobrando, multiplicando ou emprestando. Peça a Alha para que prospereis". Porque a usura tende a se aproveitar da necessidade do ser humano e isso faz com que o dinheiro só circule entre as minorias.
O Islã protege tanto os interesses individuais quanto o coletivo, e isso garante aos seus adeptos a segurança financeira necessária para a caminhada. Queridos irmãos e irmãos, a crise econômica mundial é a maior prova do fracasso dos sistemas geridos de maneira irresponsável. Está na hora de nos voltarmos para a religião. Deus, louvado seja, não nos ensinou nada que não fosse para o nosso benefício. Ele é o único que sabe o que é melhor para as suas criaturas. Por isso pedimos a Allah que nos ajude na prática com as suas ordens para que na aplicação da tradução do seu mensageiro possamos levar as nossas vidas sempre para o caminho do bem. Louvado seja Allah, o senhor dos povos.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

VEM......................



RUMI♥

Vem

Te direi em segredo
Aonde leva esta dança.

Vê como as partículas do ar
E os grãos de areia do deserto
Giram desnorteados.

Cada átomo
Feliz ou miserável,
Gira apaixonado
Em torno do sol.



Ninguém fala para si mesmo em voz alta.
Já que todos somos um,
falemos desse outro modo.

Os pés e as mãos conhecem o desejo da alma
Fechemos pois a boca e conversemos através da alma
Só a alma conhece o destino de tudo, passo a passo.

Vem, se te interessas, posso mostrar-te.



Desde que chegaste ao mundo do ser,
uma escada foi posta diante de ti, para que escapasses.
Primeiro, foste mineral;
depois, te tornaste planta,
e mais tarde, animal.
Como pode isto ser segredo para ti?

Finalmente, foste feito homem,
com conhecimento, razão e fé.
Contempla teu corpo - um punhado de pó -
vê quão perfeito se tornou!

Quando tiveres cumprido tua jornada,
decerto hás de regressar como anjo;
depois disso, terás terminado de vez com a terra,
e tua estação há de ser o céu.



Não durmas,
senta com teus pares

A escuridão oculta a água da vida.
Não te apresses, vasculha o escuro.
Os viajantes noturnos estão plenos de luz;
não te afastes pois da companhia de teus pares.



Faltam-te pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
e reflete, como a mina de rubis,
os raios de sol para fora de ti.

A viagem conduzirá a teu ser,
transmutará teu pó em ouro puro.



Sofreste em excesso
por tua ignorância,
carregaste teus trapos
para um lado e para outro,
agora fica aqui.

Na verdade, somos uma só alma, tu e eu.
Nos mostramos e nos escondemos tu em mim, eu em ti.
Eis aqui o sentido profundo de minha relação contigo,
Porque não existe, entre tu e eu, nem eu, nem tu.



Oh, dia, levanta! Os átomos dançam,
As almas, loucas de êxtase dançam.
A abóbada celeste, por causa deste Ser, dança,
Ao ouvido te direi aonde a leva sua dança.



Ontem à noite, confidencialmente, eu disse a um velho sábio:
- Não me esconda nada dos segredos do mundo!
Muito docemente, ele me disse ao ouvido:
- Chut! Podemos compreender, mas não exprimir!



Quero fugir a cem léguas da razão,
Quero da presença do bem e do mal me liberar.
Detrás do véu existe tanta beleza: lá está meu ser.
Quero me enamorar de mim mesmo, ó vós que não sabeis!



Eu soube enfim que o amor está ligado a mim.
E eu agarro esta cabeleira de mil tranças.
Embora ontem à noite eu estivesse bêbado da taça,
Hoje, eu sou tal, que a taça se embebeda de mim.



Ele chegou... Chegou aquele que nunca partiu;
Esta água nunca faltou a este riacho
Ele é a substância do almíscar e nós o seu perfume,
Alguma vez se viu o almíscar separado de seu cheiro?



Se busco meu coração, o encontro em teu quintal,
Se busco minha alma, não a vejo a não ser nos cachos de teu cabelo.
Se bebo água, quando estou sedento
Vejo na água o reflexo do teu rosto.



Sou medido, ao medir teu amor.
Sou levado, ao levar teu amor.
Não posso comer de dia nem dormir de noite.
Para ser teu amigo
Tornei-me meu próprio inimigo.



Teu amor me tirou de mim.
De ti, preciso de ti
Noite e dia, eu queimo por ti.
De ti, preciso de ti.



Não posso dormir quando estou contigo
por causa de teu amor.
Não posso dormir quando estou sem ti
por causa de meu pranto e gemidos.
Passo as duas noites acordado
mas, que diferença entre uma e outra!



Não temos nada além do amor.
Não temos antes, princípio nem fim.
A alma grita e geme dentro de nós:
- Louco, é assim o amor.
Colhe-me, colhe-me, colhe-me!



À noite, pedi a um velho sábio
que me contasse todos os segredos do universo.
Ele murmurou lentamente em meu ouvido:
- Isto não se pode dizer, isto se aprende.



A fé da religião do Amor é diferente.
A embriaguez do vinho do Amor é diferente.
Tudo que aprendes na escola é diferente.
Tudo que aprendes do Amor é diferente.



- Vem ao jardim na primavera, disseste.
- Aqui estão todas as belezas, o vinho e a luz.
Que posso fazer com tudo isso sem ti?
E, se estás aqui, para que preciso disso?

Jalaluddin Rumi
 — com Ge Gomes.

O VALOR DA ESPOSA !



Yahia Dourado
Assalamu Aleikum !

" Quem toma por esposa uma mulher caridosa e pia para proteger-se por meio dela das tentações de Satã , para preservar a própria fé, para ter com ela um filho pio que reze por ele, é uma pessoa que ama em ALLAH . Por isso a tradição diz que a obrigação dedicada à esposa e aos filhos será amplamente premiada. "

Imam Al-Ghazali ( 1058-111) - Abú Hamid Muhammad ibn Muhammad al Ghazali.

terça-feira, 1 de maio de 2012