domingo, 25 de março de 2012

Eu ? Macumbeiro ? ( Primeiro )

Irmãos e amigos, permitam que compartilhe com todos vocês alguns fatos engraçados que ocorrem ou ocorreram comigo por andar na Sunna nas ruas de São Paulo. Aos amigos e irmãos não muçulmanos, andar na sunna é sair de barba, taquia ( mais conhecida como toquinha) e túnica como a maioria dos muçulmanos nos países islâmicos. Obrigado!

Começarei pela mais recente:

Terça-feira ( 20/03) a noite, saindo de casa para a mesquita. Passa por mim um carro lotado, e então ouço uma voz  vindo de dentro do mesmo em minha direção : " Aí seu macumbeiro filho da ..........!! Continuo a minha caminhada quando o carro é obrigado a parar no sinal vermelho. Aperto um pouco o passo até alcança-los e sorridente os saúdo com um sonoro Assalamu Aleikum !!! O jovem que estava no volante se desculpou na hora e virando o pescoço para trás faz esse esclarecedor comentário: " Tá vendo seu vacilão, o tiozinho é Bin Laden mané....e arrancando em alta velocidade quando o semáforo abriu para eles, deu tempo de ainda ouvir o final da frase: ó o perigo....ó o perigo ".

quinta-feira, 22 de março de 2012

Islã cresce na periferia das cidades do Brasil.

Cinco vezes ao dia, os olhos ultra  
passam o concreto de ruas irregulares, carentes de esgoto e de cidadania, e buscam Meca, no outro lado do mundo. É longe e, para a maioria dos brasileiros, exótico. Para homens como Honerê, Malik e Sharif, é o mais perto que conseguiram chegar de si mesmos. Eles já foram Carlos, Paulo e Ridson. Converteram-se ao islã e forjaram uma nova identidade. São pobres, são negros e, agora, são muçulmanos. Quando buscam o coração islâmico do mundo com a mente, acreditam que o Alcorão é a resposta para o que definem como um projeto de extermínio da juventude afro-brasileira: nas mãos da polícia, na guerra do tráfico, na falta de acesso à educação e à saúde. Homens como eles têm divulgado o islã nas periferias do país, especialmente em São Paulo, como instrumento de transformação política. E preparam-se para levar a mensagem do profeta Maomé aos presos nas cadeias. Ao cravar a bandeira do islã no alto da laje, vislumbram um estado muçulmano no horizonte do Brasil. E, ao explicar sua escolha, repetem uma frase com o queixo contraído e o orgulho no olhar: “Um muçulmano só baixa a cabeça para Alá – e para mais ninguém”.
Honerê, da periferia de São Bernardo do Campo, converteu Malik, da periferia de Francisco Morato, que converteu Sharif, da periferia de Taboão, que vem convertendo outros tantos. É assim que o islã cresce no anel periférico da Grande São Paulo. Os novos muçulmanos não são numerosos, mas sua presença é forte e cada vez mais constante. Nos eventos culturais ou políticos dos guetos, há sempre algumas takiahs cobrindo a cabeça de filhos do islã cheios de atitude. Há brancos, mas a maioria é negra. “O islã não cresce de baciada, mas com qualidade e com pessoas que sabem o que estão fazendo”, diz o rapper Honerê Al-Amin Oadq, na carteira de identidade Carlos Soares Correia, de 31 anos. “Em cada quebrada, alguém me aborda: ‘Já ouvi falar de você e quero conhecer o islã’. É nossa postura que divulga a religião. O islã cresce pela consciência e pelo exemplo.”
Em São Paulo, estima-se em centenas o número de brasileiros convertidos nas periferias nos últimos anos. No país, chegariam aos milhares. O número total de muçulmanos no Brasil é confuso. Pelo censo de 2000, haveria pouco mais de 27 mil adeptos. Pelas entidades islâmicas, o número varia entre 700 mil e 3 milhões. A diferença é um abismo que torna a presença do islã no Brasil uma incógnita. A verdade é que, até esta década, não havia interesse em estender uma lupa sobre uma religião que despertava mais atenção em novelas como O clone que no noticiário.
O muçulmano Feres Fares, divulgador fervoroso do islamismo, tem viajado pelo Brasil para fazer um levantamento das mesquitas e mussalas (espécie de capela). Ele apresenta dados impressionantes. Nos últimos oito anos, o número de locais de oração teria quase quadruplicado no país: de 32, em 2000, para 127, em 2008. Surgiram mesquitas até mesmo em Estados do Norte, como Amapá, Amazonas e Roraima.
Autor do livro Os muçulmanos no Brasil, o xeque iraquiano Ishan Mohammad Ali Kalandar afirma que, depois do 11 de setembro, aumentou muito o número de conversões. “Os brasileiros tomaram conhecimento da religião”, diz. “E o islã sempre foi acolhido primeiro pelos mais pobres.”
Na interpretação de Ali Hussein El Zoghbi, diretor da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil e conselheiro da União Nacional das Entidades Islâmicas, três fatores são fundamentais para entender o fenômeno: o cruzamento de ícones do islamismo com personalidades importantes da história do movimento negro, o acesso a informações instantâneas garantido pela internet e a melhoria na estrutura das entidades brasileiras. “Os filhos dos árabes que chegaram ao Brasil no pós-guerra reuniram mais condições e conhecimento. Isso permitiu nos últimos anos o aumento do proselitismo e uma aproximação maior com a cultura brasileira”, afirma.
Eles trazem ao islã a atitude hip-hop e a formação política do movimento negro
A presença do islã na mídia desde a derrubada das torres gêmeas, reforçada pela invasão americana do Afeganistão e do Iraque, teria causado um duplo efeito. Por um lado, fortalecer a identidade muçulmana de descendentes de árabes afastados da religião, ao se sentir perseguidos e difamados. Por outro, atrair brasileiros sem ligações com o islamismo, mas com forte sentimento de marginalidade. Esse último fenômeno despertou a atenção da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, que citou no Relatório de Liberdade Religiosa de 2008: “As conversões ao islamismo aumentaram recentemente entre os cidadãos não-árabes”.
Os jovens convertidos trazem ao islã a atitude do hip-hop e uma formação política forjada no movimento negro. Ao prostrar-se diante de Alá, acreditam voltar para casa depois de um longo exílio, pois as raízes do islã negro estão fincadas no Brasil escravocrata. E para aflorar no Brasil contemporâneo, percorreram um caminho intrincado. O novo islã negro foi influenciado pela luta dos direitos civis dos afro-americanos, nos anos 60 e, curiosamente, por Hollywood. Cruzou então com o hip-hop do metrô São Bento, em São Paulo, nos anos 80 e 90. E ganhou impulso no 11 de setembro de 2001.

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comentários

muhammad mesquita - João Pessoa/PB | 08/09/2011 07:32

Assalamu Aleykum, para todo. No Brasil, nao ha lugar para o terrorismo Religioso, Politico ou de dominaçao em massa. O islao ira cresser muito, no brasil. Aqui teremos um pais de Respeito,Paz.Consiencia Humana.Assalamu Aleykum para o Brasil e os Brasileiros.

saz - Adamantina/SP | 22/08/2011 02:08

Most people think negatively about Islam only because of their own ignorance regarding the religion itself. They fully depend on the media to describe what Islam really is...sad

Rodrigo - São Paulo/SP | 17/08/2011 04:06

Do remédio pro veneno só se muda a dose. O Islã no Brasil como ferramenta de integração social, pautando comportamento, modulando metas de jovens, etc, é funcional. Seu excesso, o fundamentalismo, como ocorre em facções mundo afora, esse é dispensável por aqui. Aliás, para os islãmicos, católicos, evangélicos, e todos os outros: todo fundamentalismo por crer ser o correto modo de vida termina por ferir a liberdade do próximo. Aí temos um problema. Mas só neste caso. E por favor, sem opiniões baseadas na visão americana do povo islãmico, prá que importarmos um preconceito que nunca tivemos?

Regina - São Paulo/SP | 09/06/2011 10:20

Devemos pregar a paz, ajudar ao próximo, não ter tanta maldade no coração a liberdade de expressão. Devemos quebrar esta corrente da opressão. A maneira como tratam suas mulheres já diz quem são: Machistas e desumanos. Procure estudar mais, para arrumar um bom emprego, e dar orgulho para seus filhos amanhã.

Marcelo Queiroz de Mendonça - Rio de Janeiro/RJ | 26/04/2011 05:05

Infelizmente as pessoas continuam julgando sem ter conhecimento do que é o Islã!


terça-feira, 20 de março de 2012

Agencia Subversiva de Poesia Luta e Arte: Dharma .

Youssef Igor Ben Rafin
Vá com calma e respire antes
as vezes não entendemos tudo
e isso faz parte
de entender certas coisas

Sobrevoando uma opção no passado
as vezes percebemos o que não sabemos

por isso espere um pouco mais antes de seguir
e não culpe cada instante com sua escolha

Calma e paciência em cada instante
espere uma estrela e espere uma conversa
ouça seu coração diminuir o ritmo e seguir com você

Espere um pouco antes de seguir e pense
pondere cada minuto e se recolha as vezes

Seu silencio é seu mestre e melhor amigo as vezes
e nenhuma estrada é até o final e imutavelmente perfeita

então recolha seu orgulho e medite um pouco
guardando seus livros talvez encontre aquela paz
sorrindo possa entender talvez a lição da tristeza

Vá com calma e respire um pouco mais
ninguém estará do seu lado da mesma maneira que você
então não olhe tanto para o relógio quanto para o céu
as horas passarão mas as estrelas sempre estarão lá

o imortal pode mudar e se mudar por vezes em você
mas seu olhar será o mesmo diante de diferentes paisagens

e isso é muito mais sobre outras coisas e sobre ser
e isso é muito mais sobre seguir ou ficar

Apenas mantenha a calma e entenda muito bem isso
pois um dia antecede a noite como um passo ao outro

e não importa você sempre estará no seu caminho
pois se é você quem segue o caminho o caminho é seu.

Entenda: A Política Sionista de Israel (Sionismo X Judeu) 1

A historia sionista (The Zionist Story) completo e com legendas corrigidas

sábado, 17 de março de 2012




"Estou à procura de um livro para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas fantasias a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim. Eu o estaria lendo e de súbito, uma frase lida, com lágrimas nos olhos diria em êxtase de dor e de enfim libertação: Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu Deus!"

Secretaria Geral - Conselho Superior dos Teólogos e Assuntos Islâmicos do Brasil."

"Louvado seja Allah, e que a benção e a paz estejam sobre o último de seus mensageiros, Muhammad, seus companheiros e seguidores.

O sofrimento a que está sujeito o povo sírio nas mãos de seu atual governo, através de terror, agressões, prisão, torturas, assassinatos e suplício de vivos e mortos, queima de mesquitas e residências, saques e estupros e, ainda mais, matança de soldados que se negam a matar civis inocentes... tudo isso apenas porque pediram pacificamente alguns de seus direitos legais para terem liberdade, honra e justiça.

Isto faz parte da injustiça, cujo protesto é obrigatório declarar e expor. Disse Allah, o Altíssimo: Allah não ama a declaração de maledicência, exceto a de quem sofre injustiça. E Allah é Oniouvinte, Onisciente (Annissá:148). E Abu Zhar Al Ghifari relata que o profeta (a paz esteja com ele) narrou de seu Senhor (exaltado seja): “Ó Meus servos! Eu proibi a injustiça a Mim mesmo, e a fiz proibida entre vós, portanto, não cometei injustiça” (narrado por Muslim).

Estas injustiças são o pior crime e agressão, aos quais os povos não estão acostumados a sofrer da parte de seus próprios governantes e, até mesmo, da parte de seus inimigos agressores. Não é nossa obrigação apenas não cooperar ou estar de acordo com os crimes cometidos hoje na Síria, mas também é nossa obrigação resistir e eliminar estes crimes... E ajudai-vos, mutuamente, na bondade e na piedade. E não vos ajudeis no pecado e na agressão (Al Maidah:2).
Por isso, renovamos a nossa posição anterior de condenar estes crimes e ataques contra o povo sírio e estar ao seu lado em suas demandas legítimas. Participamos da declaração promulgada no Congresso “Meios para o desenvolvimento das comunidades muçulmanas na América Latina e Caribe”, em Buenos Aires, Argentina no dia 05/03/2012, enfatizando o que segue:

A questão do povo sírio é uma reivindicação justa, por isso, será vitoriosa com a permissão de Allah e de acordo com a natureza que Ele criou. Ele decretou assim ao dizer no Alcorão Sagrado: É permitido o combate aos que são combatidos, porque sofreram injustiça. E por certo, Allah, sobre seu socorro, é Onipotente (Al Hajj:39). A situação do povo sírio estará em ascensão até que Allah complete a Sua graça sobre eles se forem pacientes e benfeitores. Porém, o sistema injusto atual, Deus deu-lhe prorrogação e este corrompeu e transgrediu intensamente, por isso, chegou a hora de seu fim. E quem Allah humilhar, não terá quem o honre.. (Al Hajj:18). E temos convicção de que ninguém o salvará do castigo de Deus.

E nós dizemos a todos aqueles cujo assunto deste povo interessa:

1) Os sábios sírios dentro e fora da Síria têm grande responsabilidade no apoio às reivindicações do povo e na proteção de sua revolução dos desvios ou saques dos verdadeiros objetivos desta revolta. Nós apelamos aos sábios da autoridade síria para que temam a Deus em suas pessoas e revelem a palavra da verdade e não declarem apoio aos injustos, porque eles são as pessoas que mais conhecem a corrupção do sistema e suas injustiças cometidas todos os dias contra o seu próprio povo.

2) Convidamos a nossa grande comunidade no Brasil, as entidades e fundações da sociedade civil a apoiar o povo sírio financeira e moralmente. E convocamos nossos sheikhs e imams no Brasil a revelar a injustiça desse sistema nos púlpitos das mesquitas e a rezarem a oração fúnebre de corpo ausente em memória dos mártires e a rogar a Allah, o Altíssimo, para que firme o povo sírio.

Finalmente, nos dirigimos ao povo sírio guerreiro: Tenham a boa nova, pois a nobreza de vossa revolução e a legitimidade de vosso jihad pacífico é matéria de consenso. Rogamos a Allah que socorra os nossos irmãos indefesos em todos os lugares, e socorra os nossos irmãos no território do Sham (Síria e seus arredores) contra o povo injusto, e una a palavra deles na verdade. Ó Allah, guie suas opiniões para a verdade, preserve as suas vidas, tende misericórdia de seus mortos, cure os seus doentes, liberte os seus prisioneiros e rebaixe os seus inimigos.

Que a paz esteja com o mensageiro de Allah, seus companheiros e seguidores.

São Paulo, 08 de março de 2012.

Secretaria Geral - Conselho Superior dos Teólogos e Assuntos Islâmicos do Brasil."

quarta-feira, 14 de março de 2012

OLHA SÓ QUEM NÃO LÊ !

AHMED YASSIN ( 1937/2004)

The Great Mosquée de Paris .

O trânsito é uma ciência humana .

FEV/122
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Paris irá testar uma nova medida para aumentar a segurança dos ciclistas que a cada dia mais se multiplicam pela cidade. Quem estiver de bicicleta não irá precisar parar em determinados cruzamentos semaforizados. Em outras palavras, na cidade luz, quem estiver de bicicleta será permitido por lei a fazer o que todo ciclista mundo afora faz, avançar o sinal vermelho em nome da própria segurança.
A medida é uma maneira de aumentar a segurança dos ciclistas, e não há nenhuma contradição na idéia. Ciclistas circulam pelas cidades em um universo próprio, fortes demais perante o pedestre, frágeis demais diante dos motorizados. Uma cidade que pensa nos ciclistas e na sua segurança precisa incorporar um pouco da lógica de circulação da bicicleta.
De acordo com as autoridades de trânsito parisiense, permitir que os ciclistas avancem no semáforo vermelho irá garantir maior fluidez para as bicicletas e evitará que se forme um grande massa de ciclistas saindo ao mesmo tempo junto com os carros.
A verdade é que, apesar do que diz a legislação de trânsito, ciclistas não gostam de sinal vermelho e em nome da própria segurança muitas vezes desrespeitam as convenções semafóricas. Dois motivos simples justificam a iniciativa, evitar a "largada" junto com os carros e também buscar pedalar em paz no quarteirão seguinte.
Dito de outra forma, um ciclista consciente ao avançar o sinal vermelho evita a ameaça de veículos motorizados arrancando em velocidade e ao mesmo tempo consegue circular um trecho depois do cruzamento sem ter que lidar com os motorizados. Tudo isso ainda mantendo o momento, isso é, maximizando a própria energia.
Uma animação explicativa, ajuda a entender a importância da conservação de movimento para o ciclista. E além disso, deixa claro que pela dinâmica da bicicleta, é perfeitamente seguro que ao invés de respeitar a indicação de parada obrigatória, como os veículos motorizados, o ciclista deve dar a preferência.    
Planejar cidades para pessoas é sair dos padrões rígidos da engenharia de tráfego que priorizam normas e métodos em detrimento da autogestão e responsabilidade dos diferentes agentes no trânsito. As regras de trânsito foram concebidas para promover e garantir a segurança das carruagens motorizadas popularizadas ao longo do século XX. Vivemos um tempo em que a prioridade urbana voltou a ser das pessoas e a iniciativa parisiense é mais uma nesse sentido.
Humanizar as ruas é priorizar os vulneráveis em detrimento dos mais fortes, é promover a interação humana no trânsito em detrimento da fé cega na sinalização. É treinar o olhar para entender as pessoas ao invés de impor o comportamento normatizador. Por mais pessoas em mais bicicletas mais vezes, de maneira mais segura.

VERSÃO DA VINCI 2012 !

SEM COMENTÁRIOS !

segunda-feira, 12 de março de 2012

Como Medir Um Bonsai .http://vendasoportunidade.blogspot.com/

Por Sergivaldo Costa


É sabido que o bonsai também possui uma classificação segundo o tamanho (altura) e, por conseguinte, é importante sabermos como medi-los corretamente, especialmente se tivermos a pretensão de participar de algum concurso.
A título de ilustração, transcrevo uma dessas classificações e, para não causar polêmicas, ressalvo que trata-se apenas de um modelo  seguido por algumas Escolas. Cabe às Federações e/ou Entidades representativas de cada país ou região a decisão de seguir padrões existentes ou estabelecer seus próprios padrões.
Até 2,5cm (1”) => Keshi Tsubu ( Miniatura de bonsai)
De 2,5 a 7,5 cm (1″ a 3”) => Shito Bonsai (Muito Pequeno)
De 7,5 a 15 cm (3″ a 6″) => Mame Bonsai (Mini)
De 15 a 25 cm (6″- 10″) => Shohin Bonsai (Pequeno)
De 25 a 40cm (10″ a 16″) => Kifu Bonsai (Médio)
De 40 a 60 cm (16″ a 24″) => Chu Bonsai (Meio-Grande)
De 60 a 100 cm (24″a 40″) => Dai Bonsai (Grande)
Acima de 100 cm (>40”) => Bonju (Bonsai de Jardim)
Meu objetivo neste post não é mostrar qual padrão deveremos seguir, mas simplesmente ilustrar como são efetuadas essas medidas:
Normalmente, a altura da árvore corresponde à medida entre a borda do vaso e o ápice…dimensão01
… e sua largura é a maior medida entre suas extremidades:dimensão02
Se houver folhas ou galhos abaixo da borda do vaso, mede-se a altura da árvore a partir do ponto onde estes se encontram:dimensão03
dimensão04
Jins fazem parte da árvore e, portanto, devem ser considerados:dimensão11
dimensão05
No Kengai e Han-kengai a altura equivale à distância entre o ponto mais baixo da árvore e o seu extremo superior…
dimensão06
… e a largura é a maior distância entre seus extremos laterais:dimensão07
As rochas e lajes também são consideradas partes integrantes do bonsai ou penjing:dimensão08
dimensão09
dimensão10


Auto-didata, Sergivaldo começou a cultivar bonsai em 1994 utilizando como material de estudo o pouco que havia disponível na época, revistas, fitas VHS (do Marcelo Miller) e materiais do gênero. Sua biografia pode ser lida por inteiro no seu blog aqui no Projeto Bonsai:http://sergivaldo.projetobonsai.com

Geraldo Vandré - Canção Nordestina

Canção Nordestina Geraldo Vandré
Canção Nordestina

Geraldo Vandré

Que sol quente que tristeza
que foi feito da beleza
tão bonita de se olhar
que é de Deus da Natureza
se esqueceram com certeza
da gente deste lugar
Olhe o padre com a vela na mão
tá chamando prá rezar
menino de pé no chão
já não sabe nem chorar
reza uma reza cumprida
p'ra ver se o céu saberá.
Mas a chuva não vem não
e esta dor no coração
Aí quando é que vai se acabar,
quando é que vai se acabar? 

RUBENS ALVES .

PT: ruim com ele, pior sem ele .


Editar um blog de abrangência nacional que recebe comentários de pessoas dos quatro cantos do país, de todas as idades e classes sociais, ensinou-me mais sobre o Brasil e a natureza humana do que toda a minha experiência de vida anterior à criação deste espaço. Ontem, porém, ensinou-me uma lição vital e que preciso dividir com todos.
O Blog da Cidadania chegou ao seu sétimo ano de existência. Nesse período, quase meio milhão de comentários de leitores. Interagi com essas pessoas, confraternizei, briguei, dividi momentos duros de minha própria vida – como quando minha filha caçula esteve às portas da morte, entre o final de 2009 e o começo de 2011 –, mas nunca lera comentário tão emblemático da natureza da elite brasileira quanto o que um leitor postou aqui no último domingo.
O nome do leitor não importa. Prefiro não identificá-lo porque, aqui, não se trata de demonizar indivíduos, mas de aferir a face mais cruel, estúpida, egoísta e até algo psicótica da elite étnica, regional e social que transformou o Brasil no país virtualmente mais injusto do mundo, até que a situação começasse a mudar no limiar do novo século.
No domingo, escrevera sobre experiência assustadora que me mostrou que São Paulo, cidade em que nasci e na qual me antecederam meus pais, avós, bisavós e tetravós, transformou-se em uma selva. Relatei agressão de um motorista enquanto eu passeava de bicicleta com familiares: por “brincadeira”, gratuitamente, o motorista atirou seu veículo contra mim, para me assustar.
Decidi escrever sobre comentário que o leitor colocou naquele post porque constitui uma radiografia da mentalidade da elite que concentra renda no Brasil como em nenhuma outra parte.
Disse o leitor:
– Esse é o governo petista. Se os salários não estivessem supervalorizados artificialmente, não haveria tantos carros nas ruas (…) A vida não é só carros nas ruas e TVs de plasma em casa. O grosso da população não precisaria nem de um nem de outro para viver. Automóvel é um bem cuja propriedade deveria ser limitada (…).
E arrematou:
– Na próxima eleição, façam como eu: 45 na cabeça.
Quem quiser entender por que o PSDB vem perdendo eleições presidenciais desde 2002 (já foram três eleições consecutivas), eis a explicação. O fato é que a sinceridade desse leitor apenas reflete a mentalidade da classe social a que pertence.
A distribuição de renda promovida pelos governos petistas fez o índice de Gini (que mede a desigualdade nos países) cair de 0,59 para 0,51 entre 2003 e 2011 (a maior redução da desigualdade em tão curto período na história do país). Para desespero da elite, agora os “pobres” compram carros, tevês de plasma e muito, muito mais.
Esse fato obscurece qualquer crítica que se possa fazer ao partido.
Resido em um bairro de classe média alta de São Paulo, ainda que essa não seja a minha realidade – resido nele pois foi onde nasci. As madames da região estão exasperadas. Não há mais empregadas domésticas trabalhando a troco de migalhas, por um quartinho sem janela, um prato de comida e uns trocados ao fim do mês.
Conheço “diaristas” que estão fazendo faculdade, andam de carro zero-quilômetro e compram roupas no mesmo shopping que as patroas. Muitas têm celulares melhores do que os delas. Algumas chegam a viajar ao exterior, nas férias. Conheço uma que enviou a filha de 15 anos à Disneylândia, ano passado – fazendo faxina em casas de madames, ganha mais de R$ 7 mil/mês.
Sendo franco, há muita coisa no governo Dilma que me desagrada, sobretudo do ponto de vista político. Um dos maiores problemas é a ausência de medidas para regular a mídia, um aparato da direita que foi o que permitiu a essa elite que diz essas barbaridades aprofundar de tal forma a desigualdade. Mas quem pode garantir que haveria outra forma de mudar as coisas, no Brasil?
Quando a gente vê quem está do outro lado, quando se mensura o risco de essa elite colocar de novo seus despachantes no poder para impedir que qualquer um tenha carro ou tevê de plasma sob a premissa de que pobre não precisa dessas coisas, percebe-se que o PT continua sendo a única saída.
Não existe outra corrente política com um projeto de poder socialmente mais ambicioso que seja viável. Partidos de esquerda com discurso socialmente mais ousado adotam uma postura de tudo ou nada. Ou seja: se não fosse o PT, carro e tevê de plasma continuariam sendo prerrogativas de rico, no Brasil.
Ao fim e ao cabo, a única conclusão possível é a de que pode ser ruim com o PT, mas seria pior sem ele. É o único instrumento para manter esses dementes longe do poder tempo suficiente para que a desigualdade ímpar que essa elite impôs ao país reflua até um patamar minimamente aceitável.