sábado, 7 de janeiro de 2012

AHMED YASSIN ( 1937/2004)

Palestina Livre compartilhou sua própria foto.


Ahmed Yassin - líder espiritual do grupo nacionalista palestino Hamas. O xeque Ahmed Ismail Hassan Yassin (em árabe: الشيخ أحمد إسماعيل ياسين; Al-Jura, 1937 – Gaza, 22 de março de 2004) foi um líder político e religioso palestino, um dos fundadores do Hamas, organização política e paramilitar palestina da qual também era um dos líderes espirituais. O Hamas conquistou popularidade na sociedade palestina através da construção e implementação de hospitais, sistemas de educação, bibliotecas e outros serviços. Yassin, tetraplégico e praticamente cego, estava confinado a uma cadeira de rodas desde que foi vítima de um acidente esportivo com 12 anos de idade. Foi vítima de um assassinato seletivo perpetrado por um helicóptero militar da Força Aérea Israelense, em 2004. Sua morte, num ataque que também vitimou pelo menos nove inocentes, desencadeou muitas críticas ao governo israelense, e diversos observadores sugeriram que o ato teria impactos negativos no processo de paz entre israelenses e palestinos. Estima-se que 200.000 palestinos estiveram em seu cortejo fúnebre. REPERCUSÕES DO ASSASSINATO: 22/03/2004 - 08h37 Assassinato de Yassin é "inaceitável", diz chanceler britânico da France Presse, em Bruxelas (Bélgica) O chefe da diplomacia britânica, Jack Straw, condenou hoje a morte "inaceitável e injustificada" do fundador e líder espiritual do grupo palestino Hamas, xeque Ahmed Yassin, assassinado pelo Exército israelense. "É inaceitável. É injustificado e é provável que [Israel] não consiga seu objetivo", declarou o chanceler britânico à imprensa, ao chegar para uma reunião de ministros europeus de Relações Exteriores em Bruxelas. Yassin foi morto hoje de manhã em uma operação de "assassinato seletivo" efetuada por helicópteros israelenses, que deixou outros sete mortos e 15 feridos, incluindo dois de seus filhos, provocando ódio, ameaças de vingança e uma forte tensão nos territórios palestinos. Yassin, 67, foi morto em sua cadeira de rodas na saída da mesquita do bairro de Sabra, em Gaza, onde tinha ido para a oração matinal. Um helicóptero israelense disparou três foguetes. O Exército israelense confirmou em um comunicado sua responsabilidade no assassinato, enquanto milhares de palestinos saíam às ruas para manifestar sua ira. 22/03/2004 - 08h41 França condena assassinato do xeque Yassin da France Presse, em Paris A França condena o assassinato do fundador e líder espiritual do grupo palestino Hamas, xeque Ahmed Yassin, fato que "contraria o direito internacional", declarou hoje o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores francês, Hervé Ladsous. "A França condena a ação realizada contra o xeque Yassin como sempre condenou o princípio da execução extrajudicial, contrária ao direito internacional", afirmou Ladsous em uma declaração transmitida à imprensa. "Esse ataque comporta riscos muito graves de reação da tensão no conjunto da região", declarou o porta-voz da chancelaria francesa. Yassin foi morto hoje de manhã em uma operação de "assassinato seletivo" efetuada por helicópteros israelenses, que deixou outros sete mortos e 15 feridos, incluindo dois de seus filhos, provocando ódio, ameaças de vingança e uma forte tensão nos territórios palestinos. Yassin, 67, foi morto em sua cadeira de rodas na saída da mesquita do bairro de Sabra, em Gaza, onde tinha ido para a oração matinal. Um helicóptero israelense disparou três foguetes. O Exército israelense confirmou em um comunicado sua responsabilidade no assassinato, enquanto milhares de palestinos saíam às ruas para manifestar sua ira. 22/03/2004 - 10h19 Europa condena assassinato de líder do Hamas da Folha Online A União Européia (UE) condenou hoje o assassinato do xeque Ahmed Yassin, 67, fundador e líder espiritual do grupo palestino Hamas, pelo Exército israelense. Rússia, França, Reino Unido e o Vaticano, individualmente, também se mostraram contra a ação. Hoje de manhã, Yassin foi morto em uma operação de "assassinato seletivo" na saída da mesquita do bairro de Sabra, em Gaza, onde tinha ido para a oração matinal. Um helicóptero israelense disparou três foguetes. O Exército israelense confirmou <http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u70762.shtml > em um comunicado sua responsabilidade no assassinato, enquanto milhares de palestinos saíam às ruas para manifestar sua ira. "A UE é sempre contra assassinatos extrajudiciais", que "não só são contrários à lei internacional", mas também "minam o Estado de direito, que é um elemento chave na luta contra o terrorismo", defendeu o Conselho de Ministros de Relações Exteriores em um comunicado. Os europeus "reconhecem o direito de Israel de proteger seus cidadãos contra ataques terroristas", e "pode fazer isso segundo o direito internacional. Entretanto, não tem direito de praticar assassinatos extrajudiciais", diz o comunicado. Por outro lado, a UE afirma que "condena reiteradamente as atrocidades terroristas cometidas pelo Hamas, que causaram a morte de centenas de israelenses". A UE diz ainda que o assassinato de Ahmed Yassin fez a situação na região retroceder, mas pede a israelenses e palestinos "moderação e a não cometerem atos de violência, que só causariam mais mortes" e diminuiriam "cada vez mais as perspectivas de uma solução pacífica". Para finalizar, declaram que a "violência não substitui as negociações políticas, que são necessárias para uma solução justa e duradoura", e que a "outra rota" --plano de paz apoiado pela UE, Estados Unidos, Rússia e ONU (Organização das Nações Unidas)-- "segue sendo a base para chegar a um acordo". Opinião conjunta A Rússia se declarou "profundamente preocupada" com a morte de Ahmed Yassin. "A situação criada provoca em Moscou uma grave preocupação. Pode causar uma nova onda de atos de violência que faria fracassar os esforços pelo reinício do processo de negociação entre palestinos e israelenses", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Alexandre Iakovenko, em um comunicado. A França também condenou o assassinato, fato que "contraria o direito internacional", declarou o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores francês, Hervé Ladsous. "Esse ataque comporta riscos muito graves de reação da tensão no conjunto da região", disse o porta-voz. O chefe da diplomacia britânica, Jack Straw, classificou de "inaceitável e injustificada" a morte do fundador e líder espiritual do grupo palestino Hamas. "É injustificado e é provável que [Israel] não consiga seu objetivo", declarou o chanceler britânico à imprensa, ao chegar para uma reunião de ministros europeus de Relações Exteriores em Bruxelas. O Vaticano também condenou a ação e chamou de "um ato de violência que não pode ser justificado por nenhum Estado de direito", declarou o porta-voz Joaquín Navarro Valls. "O Vaticano se une à comunidade internacional para rechaçar esse ato de violência", afirmou Valls. "A paz autêntica e duradoura não pode ser fruto da simples exibição da força: é sobretudo fruto de uma ação moral jurídica." "A opção das armas e ao recurso do terrorismo de um lado e do outro a repressão, a humilhação do adversário e a propaganda odiosa não levam ninguém a lugar nenhum", completou. 22/03/2004 - 13h52 Kofi Annan condena assassinato de líder do Hamas da Folha Online O secretário-geral da ONU (Organização da Nações Unidas), Kofi Annan, disse que o assassinato do fundador e líder espiritual do grupo islâmico Hamas, xeque Ahmed Yassin, 67, pelo Exército israelense foi ilegal e um obstáculo para a paz. "Condeno o assassinato do xeque Yassin e dos outros que morreram com ele", afirmou Annan. "Tais ações não apenas são contrárias ao direito internacional, como não fazem nada para ajudar na busca de uma solução pacífica. Peço a todos na região que mantenham a calma e evitem qualquer aumento da tensão", declarou. A ação aconteceu ao mesmo tempo que representantes do chamado Quarteto para o Oriente Médio (formado por Estados Unidos, ONU, União Européia e Rússia, que buscam processo de paz na região) deveriam se reunir, hoje, no Egito. "Pela manhã, falei com o meu enviado, Terje Roed-Larsen, que se encontra no Egito com os outros representantes. Obviamente, estão analisando a situação", informou o secretário-geral. Ainda segundo Annan, a morte do xeque "realmente não facilita a tarefa dos mediadores da paz". Hoje de manhã, Yassin foi morto em uma operação de "assassinato seletivo" efetuada por helicópteros israelenses, que deixou outros sete mortos e 15 feridos, incluindo dois de seus filhos, provocando ódio, ameaças de vingança e uma forte tensão nos territórios palestinos. Yassin foi morto em sua cadeira de rodas na saída da mesquita do bairro de Sabra, em Gaza, onde tinha ido para a oração matinal. Um helicóptero israelense disparou três foguetes. O Exército israelense confirmou em um comunicado sua responsabilidade no assassinato, enquanto milhares de palestinos saíam às ruas para manifestar sua ira. O Izzedin al Qassam, braço armado do Hamas, prometeu em um comunicado um "terremoto" como represália. "Quem tomou a decisão de assassinar o xeque Ahmed Yassin, decidiu de fato matar centenas de sionistas", afirmou o Izzedin al Qassam no comunicado. 22/03/04 - 19:22 AEN: PALESTINOS QUEREM QUE ONU CONDENE ASSASSINATO DE LÍDER DO HAMAS Nova York, 22 - O chefe da delegação da Autoridade Nacional Palestina junto à ONU, Nasser al-Kidwa, disse que vai buscar uma condenação do Conselho de Segurança da organização ao assassinato do líder espiritual do grupo nacionalista palestino hamas, xeque Ahmed Yassim, pelo Exército de Israel. "É claro que nós condenamos esse ato criminoso e insano e notamos a ampla condenação internacional a essa execução extra-judicial. Achamos que o Conselho de Segurança tem que se mostrar à altura de suas responsabilidades, ele tem que refletir a ampla condenação internacional", disse Al-Kidwa. Técnicos dos países que integram o Conselho de segurança da ONU reuniram-se para discutir uma proposta de resolução apresentada pela Argélia. O Conselho de Segurança adiou consultas sobre outro assunto que estava na agenda (não-proliferação de armas). Al-Kidwa acrescentou que, caso não houvesse progressos nas conversações de hoje, os líderes árabes exigiriam a convocação de uma reunião do Conselho dedicada exclusivamente à questão do ataque israelense. O secretário-geral da ONU, Kofi Annan, condenou o assassinato. "Tais ações não só são contrárias à lei internacional, mas também não contribuem em nada para a busca de uma solução pacífica. Apelo a todos na região para que fiquem calmos e evitem qualquer escalada das tensões", disse Annan a jornalistas. Já o governo dos EUA, país que detém poder de veto no Conselho de Segurança, se disse "perturbado" com o assassinato, mas ressalvou que "Israel tem o direito a se defender". As informações são da Associated Press, citada pela Dow Jones. (Renato Martins) 25/03/2004 - 19:37 AEN: ONU: EUA VETAM RESOLUÇÃO CONDENANDO ASSASSINATO DE PALESTINO Nova York, 25 - Os EUA usaram seu poder de veto e bloquearam a aprovação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que condenaria Israel pelo assassinato do xeque Ahmed Yassin, líder espiritual do grupo nacionalista palestino Hamas. Nos debates que precederam a votação, os EUA exigiram que ela incluísse uma condenação ao Hamas e a outros grupos palestinos por atos violentos contra Israel. Os EUA foram o único país a votar contra a resolução. Onze países votaram a favor e três se abstiveram (Reino Unido, Alemanha e Romênia). As informações são da Associated Press, citada pela Dow Jones. (Renato Martins) 26/03/2004 - 19h22 Hamas acusa EUA de participarem do assassinato de seu líder da Folha Online A decisão dos EUA de vetar o projeto de resolução do Conselho da ONU (Organização das Nações Unidas) para condenar o assassinato do fundador do Hamas, o xeque Ahamad Yassin, pelo Exército israelense, é interpretada pelo grupo Hamas como a comprovação de que Washington estava envolvido na operação de assassinato, afirmou o porta-voz do Hamas, Ismail Haniye. "Este veto confirma que os americanos estão envolvidos no assassinato de Yassin, e que o inimigo sionista prossegue com suas ações terroristas graças ao apoio dos Estados Unidos", declarou Haniye à imprensa nesta sexta-feira. "O veto americano constitui uma luz verde à ocupação (israelense), para cometer cada vez mais assassinatos contra o povo e contra os dirigentes palestinos", lamentou o porta-voz, destacando que "a posição americana é a de um inimigo do nosso povo". 19/05/2004 - 18:58 AEN ONU: CONSELHO DE SEGURANÇA CONDENA ISRAEL POR MATANÇA DE PALESTINOS Nova York, 19 - O Conselho de Segurança da ONU aprovou, com 14 votos a favor, nenhum contra e a abstenção dos EUA, uma resolução que condena Israel pela matança de civis palestinos em um campo de refugiados no território ocupado de Gaza. A resolução também exige que Israel pare de demolir casas de palestinos nos territórios ocupados. A votação aconteceu horas depois de helicópteros e tanques israelenses dispararem contra uma multidão de palestinos que protestavam contra a ofensiva de Israel contra o campo de refugiados de Rafah; os disparos mataram dez crianças palestinas e feriram outras 35 pessoas. Os EUA, que têm direito de veto sobre as resoluções do Conselho, se abstiveram de votar porque o texto incluiu a exigência de que a Autoridade Nacional Palestina combata o terrorismo. Antes de hoje, a última vez que os EUA se abstiveram numa votação contra Israel no Conselho de Segurança havia sido em 24 de setembro de 2002; naquela ocasião, uma resolução exigindo que Israel retirasse suas tropas das cidades palestinas foi aprovada por 14 votos a zero; nenhuma ação contra Israel foi tomada por causa do não-cumprimento daquela resolução. As informações são da Associated Press, citada pela Dow Jones. (Renato Martins) -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.- "Minha consciência está tranqüila com relação ao que estou fazendo, pois não sou o agressor. Estou me defendendo. Tenho o direito de me defender de todas as maneiras. Se alguém quer me matar, tenho o direito de matá-lo. Se querem tomar a minha casa, tenho o direito de lutar com o inimigo. Se querem matar minhas crianças, tenho o direito de lutar. Estou apenas me defendendo. A consciência pesada está com o criminoso, com os terroristas que afastam as pessoas da sua terra e que tomam a sua terra por meio da força. Esse é o verdadeiro terrorista." Sheykh Ahmed Ismail Yassin (1937 - 2004) - líder espiritual do Hamas. -.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-

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